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Por Germano Xavier
para Suzana Durães
para Suzana Durães
larga ilha de assombros
é a vida
implana
ilharga amarga
doce
(mais doce que o doce de batata doce?)
larga ilha
é a vida
encostada, recostada
rodeada de águas insanas
de acres memórias em tantas
de surpresas celestiais de céu escuro
bolas enormes de fogo caídas do nada
iluminando a escuridão
de desconcerto no encontro secular
a vazão do inconsumível
eis a ilha
eis o homem
ilhado sem ilha
(sem Tempo)
4 comentários:
Crédito da imagem:
"The place where I belong by ~painandpleasure"
Deviantart
Como não admirar-te cada vez mais? Emociono-me com a grandeza de tua poesia.Lindíssimo poema! Obrigada, Germano!!
Perdes a vida...
Germano-homem-poeta,
Mas não a poesia.
"Eis a ilha... Eis o homem... Ilhado sem ilha..."
Pois é.
Abraço!
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