segunda-feira, 27 de maio de 2019

Os manejos em assanho de Orobó (Parte IV)



Por Germano Xavier


reza a lenda que os dois se tornaram um só:
corp'alma e todo um aspecto plástico-poético,
ou ainda mesmo pura pirotecnia.



O fogo se instaurou quando dentro
e uma narrativa solidária fora brotada.

No canal, esperm'ardente em avanços,
Ikan foi sendo Muhatu e Muhatu foi sendo Ikan.

Orobó agora deixara de ser real.
Orobó era magia sem Tempo.

Condenados à coragem, astutos imaginaram
o persistir: modos únicos de revolução.

A hora em que Ikan iluminou Muhatu
fora também a hora em que Muhatu, 
já diagnosticada com "doença de amor",
fartou de nomes as coisas-meras-coisas.

Toda uma maneira se desintegrou.
Então, compartilharam personalidades.


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