por Germano Xavier
para Débora Xavier
alicatada entre tuas pernas,
esterçada entre tuas coxas,
está a cor que ama, está o som
que apazigua, o calor que ameniza
a hora | quanto tempo durará o Tempo
quando o Tempo (ao teu lado)
parecer não durar?
e tu, rubra, carnívora alma,
ente que me habita o ser
em lampejos de prazer,
até quando esta quimera,
este sonho camuflado em teu batom?
| dobras o que não vive
em mim e me refaz homem-seu
até o espelho refletir apenas
a nossa manha, a nossa sanha,
o nosso assanho, o nosso amor |
tu és entrada para o paraíso,
porta entreaberta para as cordilheiras
do amar, rota impura, caminho molhado,
| melado | a me induzir erros nada errados.
sem piedade, gerencias o verbo das ânsias,
a palavra sussurrada, o gemido tênue,
o que brota de dentro. infalível, feito
uma dor no peito, impressa nos tantos,
tu me ensinas a te querer, mulher,
como ninguém fez.
* Imagem: https://pt.123rf.com/photo_84802705_menina-sexy-em-lingerie-e-meias-ilustra%C3%A7%C3%A3o-vetorial.html
2 comentários:
Obrigada, meu amor.❤️
Te amo, Débora. ❤️
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