Por Germano Xavier
canta, canta, canta... e s'encanta
pois cantar, grande lugar
d'eloquência é sopro
da alma, efervescência
quando se tem esperança
tanta
quem não canta, alegria espanta
e vive eterno a conhecer o escuro
não sei se posso, meu canto impuro
é dança de copas: pobre planta
e é semente, que de mim germina
doença que me corrói, maltrata,
um sufoco escuso que não termina
que reluz como ouro, e não prata
o encanto é arte madura;
espelho de mágica visão
e cura
Imagem retirada do Google.
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