Meus livros

6

Esplanada do Tempo
(Editora Penalux, 2022)
Segunda parte da Trilogia do Centauro.
Edição Bilíngue | Tradução para o Francês - Luísa Fresta.
Apresentação: Luís Osete Ribeiro Carvalho
Posfácio: Regina Correia.
Editora Penalux - 2022



5

O Homem Encurralado
(Editora Penalux, 2021)


Primeira parte da Trilogia do Centauro.
Edição Bilíngue | Tradução para o Francês - Luísa Fresta.
Apresentação: Luís Osete Ribeiro Carvalho
Posfácio: Regina Correia.
Editora Penalux - 2021


4

Doró, e era e só
(Selo Gueto Editorial, 2017)


E-book de poemas produzido e publicado em 2017.
Texto integral em posse do autor.
Edição e Projeto Gráfico: Jerome Knoxville.
Edição e Revisão: Amanda Sorrentino.
Disponível no site da Revista Gueto.



3

Sombras Adentro
Finalista do IV Prêmio Pernambuco de Literatura 2016
(Edições O Equador das Coisas, 2016)



Livro de contos produzido em 2016.
Texto integral em posse do autor.
Diagramação, Prefácio e Revisão: Carol Piva.
Revisão Geral: Iara Fernandes.
Pósfácio: Cláudia Lemos.
Capa: Melissa Hesch.
Ainda não publicado.




2

Iraquara - Em memória de nós
(Sem editora, 2009)




“A memória é o espelho onde observamos os ausentes”.

Joseph Joubert


“A história é émula do tempo, repositória dos fatos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro”.

Miguel de Cervantes



Resumo

Este trabalho demarca o percurso trilhado para a produção do livro-reportagem Iraquara - em memória de nós, projeto experimental no segmento de jornalismo impresso. De antemão, consideramos o gênero cronístico extremamente apto à elaboração de um conteúdo cujo teor central é o seu caráter de revisitação histórica. Deste modo, por meio da escrita de crônicas, buscamos mostrar que, ao contrário do que aprioristicamente possa se imaginar, o texto leve e aparentemente despretensioso da crônica pode muito bem servir como suporte para a efetuação de um resgate histórico-memorial de uma dada localidade e/ou povo. No presente caso, nosso enfoque baseia-se no município baiano de Iraquara, incrustado na região da Chapada Diamantina. Construir um panorama que abarque costumes, crenças, mudanças espaço-temporais, personagens importantes, fatos, causos do passado e presente iraquarenses, utilizando-se do jogo ficção x realidade, é indubitavelmente o nosso maior objetivo. Para tanto, recorremos à etnografia como metodologia de trabalho, por entendermos que o conhecimento etnográfico auxilia de forma efetiva e gradual no saber do progresso sociocultural de um determinado local e de uma respectiva população. Para finalizar, a leitura de livros de diversos autores, assim como a observação minuciosa de materiais audiovisuais ligados ao tema do projeto, terminaram por alicerçar ainda mais o caráter de veracidade dos fatos narrados a que o projeto se destina.

Livro-Reportagem produzido em 2009.
Texto integral em posse do autor.
Diagramação: Luciane Santos.
Ainda não publicado.




1


Clube de Carteado
(Franciscana, 2006)




Apresentações




"Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal."

(Carlos Drummond de Andrade, do poema "A flor e a náusea")



Com a publicação de "Clube de Carteado", meu primeiro compêndio poético, acredito ter praticado um delito de obscura repercussão, diria enigmática. Acusado de tentar - bastante atenção aqui: eu disse "tentar" - "penetrar surdamente no reino das palavras", acabei tendo de pagar pelo erro cometido da forma mais cruel que imagino: o julgamento, a sentença-mor dada pelo povo. Por isso tentei uma fuga desesperada, um verdadeiro fiasco. Não havia como e para onde escapar. Terminei preso.

Prenderam-me com as amarras das palavras e com as correntes oxidadas do sentido (este último feriu-me gravemente). Porém, após tombar quase morto no chão negro desse mundo de significados efêmeros, percebi meus olhos abertos novamente. E eu já me encontrava sem algemas e menos preso.

Todavia, não sabem eles, os incriminadores, que é o "Clube de Carteado" minha mais proposital arma contra as arbitrariedades e desrumos do homem no mundo. Na posse dele cercaram-me e cerquei, fragilizaram-me e fragilizei, mataram-me e matei.

"Clube de Carteado" é um livro de erros e acertos, uma obra que dá ao erro a sua porção dicotômica e mágica, ora acertando por errar ora errando por acertar. E de que matéria são feitos ou alicerçados estes erros? Talvez da matéria sórdida humana ou das engrenagens tortas do fabrico do quotidiano, do que é natural dos sentidos ou do que é contíguo a uma atitude mais expressiva, do que vem junto com a água da chuva ou da carne podre de uma fruta que vai ao chão de madura. E, com uma maior intensidade, do hoje de todos, ou melhor, do que se precisa da poesia.

Um livro onde o autor se contradiz e a poesia acaba sendo, em quase toda a sua extensão, corrompida, como se o jogador - nesse caso, o leitor - utilizasse de um blefe. Imaginando possuir toda a simbolização da arte, o leitor-jogador vê-se numa densa cortina de fumaça, onde seus olhos são impedidos de enxergar a "realidade versada" ou, ainda, arquitetada. E é neste estado antitético das coisas que a poesia-una é fomentada, sem interesses, senão o de observar sangrias.

Um jogo onde nada ou ninguém pode vencer, apenas elaborar vontades num manejo perigoso, observando o tamanho e a capacidade humana frente às "instituições descriativas", mas também uma mínima bola de neve que, num movimento espontâneo ou pensado, pode transformar-se em braços, pernas, bocas e vistas operantes.

Se, dentre a totalidade dos escritos, um poema, um verso ou, na pior das hipóteses, uma palavra conseguir tocar o teu âmago, fazendo brotar um sorriso ou uma ferida, tenha certeza, caro leitor, que o crime que acabo de cometer fora imensamente compensado.


Por Germano V. Xavier (Escritor)


*********


O papel e a caneta são meus amigos de infância. Lembro que na falta do papel, acabava sobrando até mesmo para as paredes do corredor da sala, coisa de criança.

Desenhar? Momento de concentração. Momento das sensações de liberdade, de que não existem correntes, da possibilidade de tudo. É a fuga das formas, do tempo, do choro, do outro. É lembrança, encontro e desencontro. É saudade. Retrato da vida e do que se deseja nessa vida. É registro das concepções sociais e políticas pelos sujeitos da história. É meio de protesto, é instrumento de luta. É tudo isso, mas no papel sempre haverá espaço para mais um pouco.

Foi através de Gladys, uma grande amiga, que Germano soube desta minha paixão. Tudo acertado, não demorou muito, marcamos os casamentos. Foi assim que unimos os filhos do poeta Germano com as minhas ilustrações. Foi um prazer ilustrar Clube de Carteado, e cada união era motivo de muita alegria. Essa bela obra é a representação das emoções que sinto quando leio os poemas. E cada galho, cada pétala de flor, cada gota d'água, cada lágrima, cada traço, é a transcrição de uma vírgula, de um acento, de uma palavra, de uma estrofe, de uma rima.

Assim, entre ilustrações e poemas, desejo, às leitoras e aos leitores, uma boa viagem pelas páginas deste livro.

Por Cida Mello (Ilustradora)

Publicado em 2006.
Editora Franciscana/PE
Tiragem: 500 exemplares





PARTICIPAÇÕES


5

Antologia NEM TUDO O QUE HÁ NO MUNDO
(Editora Arrelique, 2021)


Antologia de textos em diversos gêneros produzida e publicada em 2021.
Organização: Alyson Monteiro e Silvano Barbosa.
Poema: "De São Bento a Caruaru (ou Sobe aí, que a gente vai ali)", de Germano Xavier.
Texto integral em posse do autor.


4

Antologia SÓ A POESIA SALVA
(Editora Primata, 2020)


Antologia de poemas produzida e publicada em 2020.
Organização: Luís Perdiz e Macaio Poetônio.
Poema: "Recomendações para um ano impossível", de Germano Xavier.
Texto integral em posse do autor.


3

Antologia RUÍNAS
(Editora Patuá, 2020)




Antologia de poemas produzida e publicada em 2020.
Organização: Eduardo Lacerda.
Poema: "A Sangria", de Germano Xavier.
Texto integral em posse do autor.


2

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA
(@link Editora, 2016)



Livro de contos produzido e publicado em 2016.
Organização: Daniel Lopes e Márcia Barbieri.
Conto: "Ardidas Memórias", de Germano Xavier.
Texto integral em posse do autor.





1

23º Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos
(CBJE, 2006)


*Capa da Edição 64 (Ilustrativa)

Antologia de poemas produzida e publicada em 2006.
Organização: Câmara Brasileira de Jovens Escritores.
Poema: "Do conhecimento do amor", de Germano Xavier.
Texto integral em posse do autor.