quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O signo como representação de algo


Por Germano Xavier 

A partir da leitura do texto Semiótica e Semiologia, de Carlos Vogt, e também das explanações em sala de aula feitas pelo professor Cosme Gomes, pude perceber que a semiótica está inserida num jogo abstrato-perceptivo ou, ainda, imaginário-sensitivo. Tomando como base o conceito de Charles Sanders Pierce, renomado lógico e filósofo americano, o signo é algo que possui a faculdade de representar alguma coisa para alguém. O objeto da semiótica, o signo, existe a partir do momento em que um dado significado é concebido como sendo aspecto universal ou universalizante. Em outras palavras, o signo, trabalhando conjuntamente com a parcela mental do indivíduo, adquire potencial necessário para incutir, nessa mesma mentalidade, um modelo de representação parcialmente ou completamente equivalente, com similaridade menos ou mais apurada. Com o pressuposto de que tudo necessita ser nomeado, assim como receber uma carga de significação no desígnio de construir um corpo unitário completo, a semiótica, vista aqui no tocante à teoria de Pierce, destina-se a estudar o signo em parcelas subdivididas, fato que auxilia no melhor aproveitamento de sua complexidade e, posteriormente, de toda a sua lógica física, psíquica e social.