domingo, 10 de maio de 2015

Nada muito sobre filmes (Parte XVI)

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Por Germano Xavier


DARCY RIBEIRO: UM GUERREIRO SONHADOR

O documentário DARCY RIBEIRO: UM GUERREIRO SONHADOR (2007), dirigido por Rozane Braga e Fernando Barbosa Lima, conta um pouco da vida de um de nossos maiores e mais importantes intelectuais: Darcy Ribeiro. O mineiro obteve êxito e reconhecimento em diversas áreas ligadas à cultura, foi antropólogo, professor e escritor, só para citar algumas de suas incontáveis facetas. O excelente documentário puxa mais pelo lado nacionalista de Darcy Ribeiro, revelando-nos aos poucos um brasileiro excêntrico e extremamente apaixonado pelo Brasil. Narrado pela atriz Cássia Kiss. Para este nosso tão esquecido 19 de Abril, Dia do Índio, uma pedida inquestionável. Recomendo a todos os mortais!


GREMLINS 2

GREMLINS 2 (1990), de Joe Dante: intragável. Já não gostava do filme quando mais novo, só confirmei. Dizem que virá uma refilmagem por aí...


DIVERGENTE

Um tal de INSURGENTE perambulando pelas salas dos cinemas nos últimos dias, e eis que resolvi ver o tal do DIVERGENTE (2014), do diretor Neil Burger. O filme é baseado num best-seller desses moderninhos e quase semanais que vez ou outra atinge uma massa gigantesca de jovens leitores pelo mundo, muito por conta de uma violenta campanha publicitária. Críticas à parte, o filme chega a interessar. Mundo particular, sociedade dividida em facções, atmosfera caótica, jogos de poder... o ruim de tudo é que o filme, creio que por ter sido o primeiro da trama, passa-se quase que totalmente focando o treinamento que se dá à protagonista ao se enveredar por uma das facções. Aí do meio para lá a coisa fica meio repetitiva... Dá até para ver o seguinte... Quem já?


A DELICADEZA DO AMOR

A DELICADEZA DO AMOR (2011), dos diretores David Foenkinos e Stéphane Foenkinos, é realmente um filme delicado sobre o Amor (risos pela proposital redundância), o amor que é de verdade, demolidor de barreiras as mais diversas. História por demais verossímil. Gosto muito da Audrey Tautou. Baseado em livro homônimo. Filme leve e com bastante poesia. Recomendo a todos os mortais!


O RITUAL

Um filme de suspense com Anthony Hopkins no elenco é quase que uma receita certeira e imbatível para se ter um interessante programa cinematográfico. E foi, sim, mais uma vez, com honras. O filme O RITUAL (2011), dirigido por Mikael Hafstrom, não chega a ser uma produção extraordinária, mas é muito bom de se assistir. O tema central é a fé, travestida no imaginário do exorcismo. Atmosfera bem elaborada, cuidado nos detalhes e... ao final, um filme que agrada aos admiradores do gênero em questão. Ao menos, foi assim comigo. Hopkins fenomenal, diga-se de passagem. O filme é baseado em fatos reais. Quem vai encarar?


ENSINA-ME A VIVER

O filme ENSINA-ME A VIVER (1971) é uma comédia dramática dirigida por Hal Ashby. A priori sem grandes pretensões, o filme surpreende pela simplicidade da narrativa, pela trilha sonora linda e pela mensagem-elogio de rebeldia e liberdade. Harold é um garoto rico aficionado pela morte cujo hobby é ir a enterros e, também, teatralizar potenciais suicídios. Até que, num determinado dia, conhece uma senhorazinha com seus quase 80 anos de nome Maude, que é justamente o seu oposto, isto é, loucamente apaixonada pela vida. Após convívio, os dois criam um vínculo fortíssimo e passam a viver poeticamente. Ao final, uma surpresa separa os dois. Filme com beleza, de arte, com gosto e prazeroso. Recomendo a todos os mortais!


SOB LUZ E SOMBRAS

SOB LUZ E SOMBRAS (2012) é um documentário dirigido por Julio C. Siqueira que versa sobre o olhar-vida do fotógrafo J. M. Goes. Com sua paixão a destacar por mais de duas décadas o nu feminil, o fotógrafo, no auge de seus 80 anos, revela um pouco de seus processos de criação em P&B e finalizados aos moldes analógicos. Interessante ver a relação do artista para com suas fontes maiores de arte, os modelos - neste caso, as modelos. Recomendo a todos os mortais!


POCAHONTAS II – UMA JORNADA PARA UM NOVO MUNDO

POCAHONTAS II - UMA JORNADA PARA O NOVO MUNDO (1998), dos estúdios Disney e dirigido por Tom Ellery e Bradley Raymond, desembeleza o pouco de boniteza que a primeira parte possui. Certos filmes não sustentam continuações. É o caso deste. Melhor não perder o seu tempo, bucaneiro. Sigamos!


A MALDIÇÃO DE CHUCKY

Sexto filme da franquia do "brinquedo assassino". A MALDIÇÃO DE CHUCKY (2012), dirigido por Don Mancini, não convence nem ao mais entusiasta do gênero - é o que penso. A verdade é que, após os três primeiros exemplares da saga, você nunca mais foi o mesmo, Chucky. Hora de pensar na aposentadoria.


* Imagem:  http://jpn.up.pt/2015/04/18/cultura-ciclo-cinema-saude-doenca-regressa-casa-das-artes/

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