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Por Germano Xavier
peiote invadindo o peito
o coração do mundo
o pulmão das solidões de ser
o pulso cortado e o sangue
entrado goela abaixo num só prazer
(compartilhando os fantasmas dos outros
- nem eles nem elas entendem)
a fratura exposta na carne dos dias
daquele que anda em frente ao tempo
foi de suturar o alienante espaço
com a voz e a dança sem ritmo
similar a um xamã peioteiro
vez de mesma viagem
para dentro das portas de fora
da percepção sentida e a vida
de dimensão imprecisa
em outra esquina cobria a lua
um sol alcaloide
* Imagem retirada do Google.
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