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Por Germano Xavier
Zé Alfredo Ciabotti possui um fraseado célere, permeado com as nuances cotidianas visíveis das grandes cidades. Descreve, nas páginas do seu recente O AMOR PODE TER FIM e outros contos, uma porção dos pequenos grandes acontecimentos do mundo. Como a nos indicar sentenças de vida a cada fato disfarçado de natureza morta, o autor mineiro escaneia a outra face das vidas comuns a nos reportar sobre o fantástico de nossas caminhaduras.
Um breve papeado com o uberabense Ciabotti:
1. O que nos contam suas “personas ordinárias” em “O AMOR PODE TER FIM e outros contos”, Ciabotti?
Contam o que o mundo apressado de hoje não quer parar para ouvir, ver ou sentir.
2. Por que o conto, Ciabotti?
Uma forma mais rápida de me comunicar com o leitor e, sobretudo, um bom jeito para formar leitores, pela dinamicidade e velocidade da linguagem do conto.
3. A realidade é quase o todo da mancha gráfica em “O AMOR PODE TER FIM”. O moinho de sua literatura roda nesta direção, Zé?
Sem dúvidas. A vida real e crua, com uma pitada das minhas inquietações. O que escrevo é parte do que vejo e ouço por aí, somado à minha indignação.
4. Seu livro projeta ares de produção e distribuição alternativas. Seria esta a solução para o escritor que deseja ser lido?
Sim.
5. Qual o lugar da literatura neste nosso mundo, Zé?
Provocar e libertar.
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Imagens: Google e Arquivo Pessoal do autor.
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