passem ou fiquem por dentro
umedecidas no interior
lubrifiquem o casco
o que sobrar de mim
o que não restar de mim
depois do imenso tormento
fluam minhas lágrimas
permitam que sigam
corrediças e deslizantes
que promovam liberdade
será a última vez que suspendo
de mim - em mim -
a elegante humanidade de ruir
umedecidas no interior
lubrifiquem o casco
o que sobrar de mim
o que não restar de mim
depois do imenso tormento
fluam minhas lágrimas
permitam que sigam
corrediças e deslizantes
que promovam liberdade
será a última vez que suspendo
de mim - em mim -
a elegante humanidade de ruir
* Imagem retirada do site Deviantart.
3 comentários:
Lindíssimo, Ge!
Bravo, Germano! A arte de dizer e reformular o sentimento. Gosto da música das tuas palavras :)
Luísa
Está lindo aqui, viu G.? Tá clarinho, bom de andar. Mas eu viria sempre, de qualquer forma, como venho já há tanto tempo. Ah, e o poema é lindo!
Beijo, carinho
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