Laura Straus parou o tempo
no livro roubado
(juro que sou inocente)
e fotografou o amor
num beijo dado com os olhos
num riso dado com as mãos
num silêncio feito de respeito
num abraço dado aos pés da queda
numa alegria de rodopios
num afago compromissado
num banco de jardim e de existências
num olhar apenas
numa sensação apenas
numa paixão apenas
até num perdoar com choro
numa vida inteira de construção
num espaço dividido
num momento de rara loucura
numa diversão a dois
numa intimidade absurda
num encontro no meio da perdição
num enlace fortuito
num detalhe de pequenos gestos diários
numa segurança ingênua
numa paciência de esperas
numa força de laços
num afeto de pousos
numa generosidade avessa
numa celebração de travessias
em antecipações calculadas
quando o futuro nos olhava
já relaxados o bastante
para somente passearmos
(pra sempre!)
no livro roubado
(juro que sou inocente)
e fotografou o amor
num beijo dado com os olhos
num riso dado com as mãos
num silêncio feito de respeito
num abraço dado aos pés da queda
numa alegria de rodopios
num afago compromissado
num banco de jardim e de existências
num olhar apenas
numa sensação apenas
numa paixão apenas
até num perdoar com choro
numa vida inteira de construção
num espaço dividido
num momento de rara loucura
numa diversão a dois
numa intimidade absurda
num encontro no meio da perdição
num enlace fortuito
num detalhe de pequenos gestos diários
numa segurança ingênua
numa paciência de esperas
numa força de laços
num afeto de pousos
numa generosidade avessa
numa celebração de travessias
em antecipações calculadas
quando o futuro nos olhava
já relaxados o bastante
para somente passearmos
(pra sempre!)
* Imagem retirada a partir do site Deviantart.
Um comentário:
Lindo demais!!!
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