está escuro e raiou o dia
a cama recomposta mais parece
um berço
para sonhos
no corredor
a fantasia se apieda
e toma rumo de descaso
a força não faz o amor
a força não faz nada
a doença aspirada no ódio
mancha o tecido e a hora
se afina
o pensamento é o prazer
deglute impede dilacera
vasta gente sempre
que prossegue
sem chegar
está escuro e raiou a noite
guardo agora minha dança
para (des)esperar
a cama recomposta mais parece
um berço
para sonhos
no corredor
a fantasia se apieda
e toma rumo de descaso
a força não faz o amor
a força não faz nada
a doença aspirada no ódio
mancha o tecido e a hora
se afina
o pensamento é o prazer
deglute impede dilacera
vasta gente sempre
que prossegue
sem chegar
está escuro e raiou a noite
guardo agora minha dança
para (des)esperar
* Imagem retirada a partir do Google.
Um comentário:
Tenho esta cena da Isabella cantando tatuada na memória. Filme marcante. E o poema é lindo.
Postar um comentário