Por Germano Xavier
me espere na porta, que eu venho
trazendo meu conjunto de milongas
incondicional, meu estúdio de olhar
fixo para o que podemos ver, juntos.
sendo terno sabê-lo demais sério, semblantes
e pulsos sem derrota... quando estoura
faz uma claridade boa cor castanho-clara,
e é que coisas se iniciam, dadas ao triunfo
de não serem mais tristes... falo de favas
secas e do homem amargurado e diminuto,
olvidando do mar e do poder do mar
em temperar amantes tertúlias de se ser.
me queira na chegada, mesmo com roupa suja
de impropérios, pois não invento notícias
de remanejo... o que trago beira o singelo sono
das brutalidades de amar imortalizadas.
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