terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Era uma vez um moço de letras


Por Germano Xavier

Para Nílton Borges


Ribomba a voz trôpega
de um rapaz
que explica.
O anelado ar preso
sobre suas cercanias,
amarra as vozes dos outros,
abafadas.
O rapaz é vistoso
em sua dedicação
de aluno.
E aprende e se professa
em mestrias sutis, caridosas.

Esmiuça, tintim por tintim,
sua hora de flor nova.

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