Por Germano Xavier
A noite caminha
a diversidade de seus deuses.
Belicosas luas
instauram e legitimam
teu corpo de silêncio.
Criaturas e ventos,
emaranhados em lama mística,
corrompem as luminárias
cristalinas do dia.
E na mais alta das horas,
sobram relâmpagos ausentes
que perfuram a vastidão do noturno.
Poema escrito para fazer parte do curta-metragem experimental "Noturno",
onde fui um dos roteiristas e o narrador.
Influência marcante da poesia de Jorge Luis Borges.
Um comentário:
tão bonito, G.
poema que está por vir: repara na data...beijo!
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