quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Oaristo


Por Germano Xavier

o amor é nada nos extremos
da inconcebível sombra,
perdida e erva - frágil
decalque e absurdo
arcano.

que direi a ti o amor
que é chama e pecado,
o mais gostoso gosto e incômodo
travo?

por que diante, a torre
erguida e pronto, fana a rosa
máxima
e não inflama a potente
e grave água
da vida?

tua verônica incendiosa
me habita, mesmo se te jogo
e lanço
do distante abraço.
amo o teu contorno
extremo e largo
de nada,
perdida sombra e erva
a verdecer o tempo em mim.

Um comentário:

Tatiani Távora disse...

das significâncias que os atos têm.

esse teu universo tem as minhas horas de atenção.