Por Germano Xavier
- Garçom, traga-me outra dose!
- É pra já, senhor.
- Uma dose mais forte, pois esta última não foi capaz de deixar-me embriagado!
- Tudo bem, senhor.
- Traga-me uma "overdose", pois essa me fará deslembrar que minhas mãos sangram e que estão muito feridas.
- Não exagere, senhor!
- Rápido, garçom! Não tarde muito, pois já não quero esta sensação dolorida de sentir-se fraco e quase morto. Faça-me o favor, garçom!
- Aqui está, senhor.
- Muito agradecido, rapaz! Faz bem em tornar ébrio um poeta já cansado de não ser ouvido.
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