Por Germano Xavier
Eu, no meu quarto, cuja porta de madeira ruim e descorada mantenho sempre fechada quando dentro estou, resolvi escrever um poema em prosa que falasse de uma porta de madeira ruim e descorada. Foi quando, súbito, no fim da linha, ou à margem da página, a prosa acabou em um dois pontos:
- E aí, por que parou?
- É que sobre uma porta de madeira ruim e descorada não dá prosa. É poesia, entende?
- ...
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