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Por Germano Xavier
"y que el placer que juntos inventamos
sea otro signo de la libertad."
sea otro signo de la libertad."
(em Una carta de amor, de Julio Cortázar)
contido,
o amor embrutece o ar,
vai à desforra em desvãos
e à solapa torna gélido o tempo
que reconhece no outro
o sangue, a pele, o pulso.
no fundo dos vazios
(esta ânsia de romper os lastros)
está o coração sem socorro,
a alma cansada está,
o corpo: vivo-adormecido.
para essas coisas de dentro,
que gritam sem liberdade,
que pressionam veias e artérias,
somente a força estranha
do deixar-se.
(no alto de um cruzeiro
um espantalho anuncia a presença
dos mistérios)
descomedido, o amor é outro,
panda alquimia, faz e refaz
do humano tal ser miraculoso e dobra
poder de mãos, bocas, armaduras e membros,
assim candente põe
a permanecer vital a altivez
das mais solutas atmosferas.
* Imagem retirada do site Deviantart.
Um comentário:
O amor tem essa coisa meio louca de transformar tudo!!
Lindo, o poema!
Beijinhos Marianos! :)
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