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Por Germano Xavier
quando teus olhos entristecem
sobre o mar, a noite de alumínio
escorrega até um sumiço - de morte -
e se arreda de mim
perde o viço a perna bamba,
balança que nem rede,
o provérbio das gangorras
se ondeia infindo
tristes, os teus olhos,
partem para lavrar a dor
e interrompem os berços
roda o mundo e se se alegram,
teus olhos - meus -, sob os túrgidos núcleos
das águas rompantes, prateia-se
a espuma branca das portas
de se entrar
o riso, dado por teu riso,
nasce de uma inventada quimera
que só resta em nos contar
* Imagem: Google.
2 comentários:
Melhor é que os olhos nunca entristeçam!
Beijinhos Marianos! :)
Olhos tristes podem ser bonitos, mas também é tão bonito de ver sorrir. Não tem isso, olhos que sorriem? Os meus sorriram aqui.
Poema lindo! Porta de se entrar, G.
Beijo
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