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Por Germano Xavier
tão fina a teia que urde o poema,
tão frágil a composição que tece o verbo,
tão inocente a luz que, sem saber,
torna amargo e insólito todo não
o Homem passeia pela inexatidão
de suas próprias escolhas, finge-se
de absoluto sem a certeira pegada
imprimir à terra e, rateado,
edita as sortes do coração
vaga
(a errância é o Homem)
e desconhece o passo puro do sofrer
que lhe oportunizou a chance de um agora
sendo em sorteio
a vívida condição presente,
compareceu - aquele Homem que sou -
aos durantes com mãos de obreiro:
concorreu para o júbilo
entre módicos acertos
e o preço das feridas, distinto
somou as regras de operar sacrifícios
e, com senso, concretizou o Amor!
* Imagem: Google.
Um comentário:
A errância é o homem. Verso lindo e verdadeiro...
Belo, G.
Beijo
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