O rosário pendurado na cama,
a santa torta no oratório de madeira pobre,
alfazemas, fitas, búzios, terços plásticos,
águas bentas, óleos milagrosos, mãe Terezinha no acodimento,
pequenos quadros expondo o vermelho coração de Jesus,
quinquilharias e badulaques oprimindo um ar de manhã
e um demônio preso no homem mudo...
Como se nenhum labirinto fosse tecido de um espelho
a alma se entorta, o corpo se entorna
girando em círculos, o Aleph de D. Maria, sua verdade
que encontra o ponto e enfrenta
o universo do desconhecido
que há numa Ave-Maria.
Vai-se ao quintal buscar o ramo,
os cinco galhos da pequena planta,
verdes, tal rudes naturezas próprias, volta,
“Faz o Pelo Sinal, meu filho”,
que é pra quebranto,
faz o que se sabe agora que tudo é de bem.
D. Maria arrebentando tudo, jogando pro rio o malogro,
o azar e o norte ruim, olho-gordo, moleza e desespero...
pras ondas do mar e onde corre este mar de ruindades?,
pras nuvens do céu e onde existem estes céus tão sujos?,
pra ir embora e murchar o ramo e por que desbota o ramo?,
de uma vez por todas, do interior...
“Valha-me Deus, Senhor!”,
tem um coisa ruim!, ela sabe, bota pra longe!,
bota pra ir embora, D. Maria, reza mais forte,
e ficais tonta, ficais!, tu e todos vocês,
que temo por demais carregar dois deu.
a santa torta no oratório de madeira pobre,
alfazemas, fitas, búzios, terços plásticos,
águas bentas, óleos milagrosos, mãe Terezinha no acodimento,
pequenos quadros expondo o vermelho coração de Jesus,
quinquilharias e badulaques oprimindo um ar de manhã
e um demônio preso no homem mudo...
Como se nenhum labirinto fosse tecido de um espelho
a alma se entorta, o corpo se entorna
girando em círculos, o Aleph de D. Maria, sua verdade
que encontra o ponto e enfrenta
o universo do desconhecido
que há numa Ave-Maria.
Vai-se ao quintal buscar o ramo,
os cinco galhos da pequena planta,
verdes, tal rudes naturezas próprias, volta,
“Faz o Pelo Sinal, meu filho”,
que é pra quebranto,
faz o que se sabe agora que tudo é de bem.
D. Maria arrebentando tudo, jogando pro rio o malogro,
o azar e o norte ruim, olho-gordo, moleza e desespero...
pras ondas do mar e onde corre este mar de ruindades?,
pras nuvens do céu e onde existem estes céus tão sujos?,
pra ir embora e murchar o ramo e por que desbota o ramo?,
de uma vez por todas, do interior...
“Valha-me Deus, Senhor!”,
tem um coisa ruim!, ela sabe, bota pra longe!,
bota pra ir embora, D. Maria, reza mais forte,
e ficais tonta, ficais!, tu e todos vocês,
que temo por demais carregar dois deu.
Imagem: Arquivo próprio.
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