Por Germano Xavier
alguém atrás da porta,
de uma morte dura, persiste
onde impera os atlânticos
nossos,
imensos em saudar agitações.
alguém,
que se estende sombra
desde o colosso tempo menino
até os órgãos de gelos perpétuos...
caminha, espumoso, porque se alcanço
a escorrida determinança de me ser,
depressa assanha minha lágrima serpente.
alguém atrás da porta, bate.
e surge sempre em me trair a fome
de me sentir brilhar certa dúvida
de luz.
chama a atenção, alguém atrás da porta.
alguém atrás da porta, continua.
e existirá,
sempre.
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