segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sobre cordas e pulseiras


Por Germano Xavier

O amor é plural, mas eu quero o amor singular. Aquele amor que é único e somente existe porque existe. Aquele amor que seja para sempre porque o sempre é apenas um segundo. O amor é plural, mas eu quero o sentido sincero da parte que nos cabe. Não é preciso muito para sentir a vida pulsando o pulso frenético da vida na hora de quando se quer. O amor dispensa o dispensável, formula o informulável, destrói o indestrutível, caminha sem caminhos, desbrava o bravo habitat inabitável, e é por isso que faço dele, esteja em que latitude estiver, a inútil-útil busca dos dias que são meus.

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