Por Germano Xavier
Escrevendo “verde”,
eu poematizo uma árvore
frondosa e real.
Escrevendo “real”,
eu poematizo a circunstância
da imagem: a Vida.
Pois que “Vida” é existência
ou reexistência
ou, ainda, re-reexistência.
Ou melhor, ...
Pois que ninguém me dirá
que o que escrevo é mentira,
pois quando escrevo “mentira”
eu estou poematizando
o que há de contrário:
a verdade.
Que, por sua vez, ao ser escrita,
quer dizer,
na linguagem das crianças:
“de mentirinha” (sabe-se lá o porquê!)
O certo é que sempre é uma “renovação”.
Perdão, acabei por escrever “a mesma coisa”.
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