Por Germano Xavier
Na calçada, caminho
sem sombra
minha noite.
Veloz, impresente
e flácida,
sobrevive minha existência.
Bifurco-me.
Tri, tetra...
Sou quatro, cinco,
insistência.
A queda noturna.
A clara água
na tímida esquina
banha-me de luzes,
de eus
meus.
Rosa-dos-ventos.
Tomo o caminho do mar.
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