segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Os ventos, caídos, sem asas


Por Germano Xavier

ao ler Gabriel Garcia Marquez e Carme Solé Vendrell


O estranho caído
como um anjo
sobre olhares normais!
Eu sei que um velho de asas
de boca caído
na lama
desfaz o roxo da normalidade.
Que a decrepitude
da velha haste sobrenatural
de um anjo
é a renascença de velhos
ventos novos...

Mesmo o alívio do voo
pesado
dos dias
das angelicais memórias velhas
e essenciais
da vida
é brisa-vento.

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