quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Poema de se ir


Por Germano Xavier

e saio do teu porto,
absorto,
aéreo pelos degraus

e desço distâncias,
medindo a cidade
durando

vou.
atingido nos pólos,
avolumando-me de indestinos

vou.
e não querendo ir
deixo-te

leve
em teu voo.

2 comentários:

Daniela Delias disse...

Belo, G.

Um beijo

controvento-desinventora disse...

Resta saber, se seu pouso foi tranquilo...