“Quem pretende se aproximar do próprio passado soterrado
deve agir como o homem que escava.”
(Walter Benjamim)
Uma flor nascida sobre uma folha de papel. Um desenho na cor bege. Três círculos brancos em contraste com o fundo da imagem. Uma reta traçada no meio que corta a distância e o limite, vai ser além, o fio do botão. Do botão, brota um verso. O verso enfileira-se, pende, ganha peso e o vento leva. Florada. Floresce. Versos caem de uma flor. Flor de verso. Flor de amor. Versos cobrem o chão, o solo, a terra. Pasto. Gados humanizam-se. O mundo é um torrão. O homem normal não se mexe. O sábio tem uma pá. Escava. Escava para conhecer os silvos e as venturas do tempo.
* Imagem: Google.
Um comentário:
O fundo do fundo, uma flor de amor.
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