domingo, 9 de junho de 2013

Ensaios (II)


Por Germano Xavier

Revertério. O consumo em prosa, em papelote. Em papel fotográfico de eus e tus ré/Torcidos e engomados em papelotes prosaicos. Um tus de eus torcidos e ré, ré/Concebidos à margem da própria imagem em cristal e papel, em papelote. As ré/Formulações auráticas do que se quer como fim, final interrogado se real, ré/Impressão fidedigna e firme e forte e fiel e fantástica e focalizada como ré/Gula mente ação, regulamentação. Até onde o pop, o full, o under, o cosmic ré/Direção dos modos das vidas dos outros em nós. Os eus-tus, os tus-eus, em ré/Manejo de livro velho aberto e lido do cabo ao rabo e o cometa de nós que ré/Planta a brincadeira de ser e não ser sendo e não sendo e só sendo se o é ré/Lógico e dúbio diálogo sublime impacto sestroso e elétrico chocante show ré/Invenção da tinta que me pinta em cores descolores, a mixórdia bombástica ré/Pensamento: meu orgânico-metálico-organismo-mecânico. O ciborgue imótuo ré/Significação robótica em flashs. A arte enquanto o nó gordo e górdio fera ré/Doma o monstro homem na jaula da objetiva, redoma. Campânula tecno e bio ré/Implante em máscaras e rouge e batom coletivo, a labial face dos exemplos ré/Integrados ao desejo profano por liberdade: eis o néctar e a ambrósia dos ré/Eleitos.

Liberdade: eis o néctar e a ambrosia dos ré
Eleitos.


Texto que fez parte de uma exposição fotográfica produzida pelo professor José Renner Benevides de Alencar e por alunos do curso de Comunicação Social/Habilitação em Jornalismo Multimeios da Universidade do Estado da Bahia/ UNEB, em 07 de dezembro de 2006.

Um comentário:

Urbano Gonçalo de Oliveira disse...

Olá Germano!
Gostei de ler o texto! Interessante sem dúvida, a forma como passa e volta "re"encontrando sempre o caminho.
Abraço, fica bem.