Por Germano Xavier
Eu vigio.
Tu punes.
Ele vê.
Eu vigio.
Tu punes.
Ele vê.
custa-me decidir
, mas o elogio pode ser
a crítica - estamos no sanatório de Denbigh?
, no colóquio, tua voz, ambígua
diz não e sim,
fala dos confins
, entroniza o nada no nada, afaga
noutras as disciplinas "psi" no Foucault
anti-édipo, que a loucura
também está no poder
inverso, no périplo
, no colégio da mente.
eu fico bonito entretantos
, frisson, nuançadas, repito
- você ainda está indeciso?
- , estamos presos,
estamos presos!
, quem virá nos ferir?
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