Por Germano Xavier
(...)
Nesse rio
as palavras sobrevoam
as abruptas margens do sentido.
(Ana Hatherly)
(...)
Nesse rio
as palavras sobrevoam
as abruptas margens do sentido.
(Ana Hatherly)
se não posso com a realidade
que foge
escrevo fantasia
minha nova consciência
é consciente
e demente
se sou não sei
se vou não sei
minha linguagem é o presente
recuso o uso do estabelecido
porque já fui e não sou mais
porque fui e vi minha mudança
e se não posso com a fantasia
de tal modo tão fugaz
condeno-me a mim mesmo e realizo meu inconsciente
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