Por Germano Xavier
o garotinho, doze anos não sei,
na verdade um grande garoto,
maior que todos de sua rua,
e disso ele sabia...
tinha os olhos de alguma ave de rapina,
sempre ágeis, perfurando
a presa, esse mundo,
que também possui os iniciantes.
são tantos os acasos que,
por acaso, numa tardinha
elaborada, rascunhei seu tipo
futuro:
mais um marceneiro das palavras.
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