Por Germano Xavier
Ó, Diadorim! Onde te escondes?
Na noite, apareça como a lua,
o dia na face
de um girassol
que navega nestes ventos azuis
...
Tu que és maior que o amor,
sentimento de imensidão e fogo!
Queima-me em carne, Diadorim,
na travada batalha dos meus dias!
É preciso merecer-te, por dentro
das águas negras transparentes
do interior da significância humana
Condição eterna de jovem ser.
Sejais tu minha solidão distante,
com o encanto de uma rosa livre,
para que o ferido amor jamais se acabe
na amarga eternidade de um instante.
Um comentário:
E como se tornam eternos os instantes quando o amor é ferido...e mais ainda quando o amor se faz ausente, quando o coração quer amar e o amado ainda é um desenho traçado a lápis numa branca folha, tão claro e brilhante como aquele ponto de luz... sem foco, embaraçando, embaraçado.
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