Por Germano Xavier
na solidão me faço
da ação de se fazer
o não se fez
e me encontro no desencontro
da véspera que surge
da espera
feito a carne e o tocante
canto
e o movimento puramente carnal
e me despedaço
transformo-me
em pedaços áureos de ser eu
e é me perdendo no silêncio escuro
meu desalento
que a vida emerge assim
como o sol
no horizonte
dispersa em seus gerais
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