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Por Germano Xavier
Quando terminei de ler A ARTE DA GUERRA, obra atribuída ao filósofo-general WU - mais conhecido mundialmente pelo codinome Sun Tzu -, fiquei absorto, pensando como que é possível o fato de um registro tático-estratégico voltado para as guerras chinês-mundanas, e tão antigo, conseguir fazer tanto sentido nos dias atuais deste nosso século XXI.
O livro aborda com muita simplicidade os pontos supostamente mais importantes a serem trabalhados por seus respectivos gentios quando um povo/exército resolve medir forças com outro, no desígnio exato de dominação forçada. A guerra, naqueles idos na Ásia, tinha um significado muito relevante, a ponto do autor dizer que ela é "o caminho da sobrevivência ou da desgraça de um Estado".
A vitória ou a derrota, de acordo com o manual de Sun Tzu, estão separadas por uma linha fronteiriça demasiado insignificante, podendo facilmente se apresentarem previsíveis até com uma certa antecedência, caso se realize para isso uma sequência de análises que passa inexoravelmente por cinco fatores, a citar: o caminho, o clima, o terreno, o comando e a doutrina.
Neste jogo de tabuleiro nada fantasioso, é dado valor imenso e importância singular à figura do líder ou comandante de uma tropa, já que é nele e a partir dele que a maior parte das ações, decisões e movimentos de combate são gerados. Destarte, dissimular ou fingir não estar preparado para combate revela-se, a priori, um dos mais básicos estratagemas para aquele grupo que almeja enveredar-se nos meandros de uma guerra real.
Ponderar, saber esperar, ser paciente, contar com a ajuda de possíveis aliados, tentar desestabilizar o rival sem chegar a lutar, no sentido literal da palavra, e principalmente ser prudente e possuir muita competência ao planejar suas ações são, digamos, alguns dos fatores mais primordiais e que podem, sobremaneira, determinar o sucesso ou a derrocada de uma investida qualquer.
"Excelência mais alta está em obter-se um vitória e subjugar o inimigo sem, no entanto, lutar". Muito mais que armas, uma guerra, para ser vencida em sua inteireza, demanda de inteligência, requer perícia e calma. "Manter o estado do inimigo intacto, dominar seu exército e forçá-lo à rendição é melhor do que esmagá-lo", escreve Sun Tzu.
São muitas as passagens que nos evocam o mundo de vivências cotidianas de nossas escaramuças pessoais - inclusive no tocante à relação ensino-aprendizagem que envolve os setores pedagógicos concernentes ao professor (o "comandante") e ao aluno (o "soldado"), e realmente não caberia a mim ficar aqui peneirando-as, como quem assassina a boniteza dos espantos transformadores que só uma leitura séria nos proporciona.
A Arte da Guerra é um livro sobre a vida de cada ser humano vivente, um livro diferenciado para ser lido com a pausa necessária das reflexões e com os olhos-mãos vislumbrando a possível mudança de nossas práticas diárias de humanidade.
E que assim seja. Saravá!
O livro aborda com muita simplicidade os pontos supostamente mais importantes a serem trabalhados por seus respectivos gentios quando um povo/exército resolve medir forças com outro, no desígnio exato de dominação forçada. A guerra, naqueles idos na Ásia, tinha um significado muito relevante, a ponto do autor dizer que ela é "o caminho da sobrevivência ou da desgraça de um Estado".
A vitória ou a derrota, de acordo com o manual de Sun Tzu, estão separadas por uma linha fronteiriça demasiado insignificante, podendo facilmente se apresentarem previsíveis até com uma certa antecedência, caso se realize para isso uma sequência de análises que passa inexoravelmente por cinco fatores, a citar: o caminho, o clima, o terreno, o comando e a doutrina.
Neste jogo de tabuleiro nada fantasioso, é dado valor imenso e importância singular à figura do líder ou comandante de uma tropa, já que é nele e a partir dele que a maior parte das ações, decisões e movimentos de combate são gerados. Destarte, dissimular ou fingir não estar preparado para combate revela-se, a priori, um dos mais básicos estratagemas para aquele grupo que almeja enveredar-se nos meandros de uma guerra real.
Ponderar, saber esperar, ser paciente, contar com a ajuda de possíveis aliados, tentar desestabilizar o rival sem chegar a lutar, no sentido literal da palavra, e principalmente ser prudente e possuir muita competência ao planejar suas ações são, digamos, alguns dos fatores mais primordiais e que podem, sobremaneira, determinar o sucesso ou a derrocada de uma investida qualquer.
"Excelência mais alta está em obter-se um vitória e subjugar o inimigo sem, no entanto, lutar". Muito mais que armas, uma guerra, para ser vencida em sua inteireza, demanda de inteligência, requer perícia e calma. "Manter o estado do inimigo intacto, dominar seu exército e forçá-lo à rendição é melhor do que esmagá-lo", escreve Sun Tzu.
São muitas as passagens que nos evocam o mundo de vivências cotidianas de nossas escaramuças pessoais - inclusive no tocante à relação ensino-aprendizagem que envolve os setores pedagógicos concernentes ao professor (o "comandante") e ao aluno (o "soldado"), e realmente não caberia a mim ficar aqui peneirando-as, como quem assassina a boniteza dos espantos transformadores que só uma leitura séria nos proporciona.
A Arte da Guerra é um livro sobre a vida de cada ser humano vivente, um livro diferenciado para ser lido com a pausa necessária das reflexões e com os olhos-mãos vislumbrando a possível mudança de nossas práticas diárias de humanidade.
E que assim seja. Saravá!
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