Por Germano Xavier
E chega-se àquele dia
em que o sensível é
entrecortado por estilhaços
de espelho, e
pelos mistérios.
Chega-se, logo, e já
sem tanta hesitação,
ao silêncio.
E o silêncio é o dono
do mundo.
E o silêncio é o dono
do homem.
Chegará aquela manhã,
aquela sofreguidão alígera
e traquina
das tardes
e a compreensão da noite
para os viajantes.
O dia, certo, chegará.
Chegaremos?
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