Por Germano Xavier
o velho homem não
fuma o charuto, aponta-o
como uma arma, quer incendiar
o teatro, pôr fogo na galeria.
o velho homem moderno morto
no ano de mil novecentos e sessenta
e oito reinventa Laforgue e Mallarmé com
a caneta de cores.
água pluralizada em fresh window (french?)
- o que está realmente morto através da janela?
há um coração?
dadafutussureabista inventor
de imaginamentos mortos, de escadas
despidas, de bigodes em mulher conhecida,
é o olho que vê na retina
o que (em vão?) assassina
a vista?
Por que ninguém apaga tua cena feita a lápis?
Por que ninguém apaga o homem detrás do homem?
... o velho homem, ele, ele sim, elle
a chaud au cul.
Um comentário:
Eu gosto do seu blog, boas letras, boas histórias, saudações
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