quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Poema de assombro


 “Se tudo fosse tecido
De uma outra calma,
E se na tua face
Não tivesses este sempre
E eterno
Espanto assim
O que seria de ti, alecrim?”
(Jozailto Lima)



Por Germano Xavier

varzear as tardes de arcano
passear nossas buscas
eternas
varrer o vulto
a incerteza dos contornos
(incontornáveis?)
ser o gosto felino
e burilar sete vidas
vivendo e morrendo
cada uma
em cada achado
em cada espanto

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