Por Germano Xavier
Um caminho de pedra
tem mais flores
que um caminho de flores.
É óbvio.
As flores já são
a definida forma,
o desfecho.
As pedras, caladas,
carregam um teatro
em cada solitário silêncio,
e nos fazem acreditar
no feitiço mágico
dos duendes de jardim.
E é aí onde mora a moral da história:
a gente sente a menina eternidade
do imaginar.
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