sábado, 24 de agosto de 2013

As tardes


Por Germano Xavier

“Serena, a eternidade espera na encruzilhada de estrelas.”
(Jorge Luís Borges)


Caminhar os ecos da alma
sob o adormecimento do sol,
cujos olhos fitam cada penumbra
escondida nos corações
humanos, que, indesejando,
são pássaros dizendo adeus
sem medo nem dor...

é fotografar sentidos
da mais bela jornada
secreta, onde o sombreado
que cai com a lua
é a fortaleza extra
para o rumar honesto e cônscio.

As tardes derramam a falência
do imaginável.

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