Por Germano Xavier
ao ler Andersen
ao ler Andersen
Da janela do teu castelo, olha.
Ela, pássaro do mar, voa
a essência do sonho
- e qual a matéria da sombra?
Aguarda a aproximação final,
se azuis olhos do príncipe.
Já és, que não precisas provas. Imortal.
Para se tornar humano, não basta
um belo par de pernas.
Mas que lhe cai muito bem
um ostensivo par de óculos escuros
para a função singela de impedir
a clara
visão de uma nossa ridícula
mortalidade.
4 comentários:
muuuuito boa!
Perfeito!
Ma-ra-vi-lho-so!!!! a cada dia que passa viro mais fã ainda de me encontrar em seus textos e poemas. Obrigada, sempre!
Da janela leio e curto essa tua fecundidade poética.
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