Por Germano Xavier
o vento estrangeiro entra
pelas brechas da cortina azul,
caminha colorindo as brancas
paredes de pedra e seus irmãos,
os vendavais, fazem dançar
o fruto na madureza.
há no ar que invade a linha adaptável
de se escorregar no tempo, como uma certidão
para se dobrar desafios. mas o que é verdade
não é o vento, muito menos sua entrada.
nestas horas, há somente a pele
em desaviso, na ação da surpresa inequívoca
a fertilizar a vida nos poros como quem germina
um terreno de guerreios descontinuados.
Um comentário:
Que o vento jamais consiga apagar esse fogo...
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