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Por Germano Xavier
Gosto não se discute. Será mesmo? Não tenho certeza. Mas, quem tem? O certo é que amo a literatura de Jorge Luis Borges. Sim, a literatura. Borges, o homem, foi um sujeito todo esquisitão, sei lá. Quem lê sabe do que estou falando. Eu também devo ser um sujeito todo esquisitão, mas quem importa? Esquisitice não deve matar. É até um ponto a se considerar quando o assunto é arte, concorda? Sei se concordo comigo não, mas... o certo é que o Paul Strathern conseguiu me prender por mais de 90 minutos com o seu livreto intitulado BORGES EM 90 MINUTOS. Mas eu confesso que sou um suspeito neste caso. Falo bem de tudo que é texto que trata do argentino, meu escritor predileto até o prezado momento. E olha que ele está no topo da lista de predileção há alguns bons anos. Nunca foi ameaçado. Será que estou lendo pouco? Confesso que estou, mas tal fato é um fato. O livro do Strathern fala mais sobre o homem e deixa um pouco de lado a literatura borgeana, aquela feita de labirintos e cegueiras e tigres, inventados por ele mesmo. Vai me dizer que textos de cunho biográfico não chamam a sua atenção?! Eu confesso que gosto. Gosto mais se for sobre ele, meu grande professor argentino. Borges foi um homem afetado, por todos os lados. Homem que deixou de viver a vida normal para viver uma vida anormal, feita de muitos desencaixes. Um sujeito esquisito, como disse, que rumou até o desconhecido pelo corredor da angústia e do saber, saber que soube como ninguém retirar dos livros e de suas tantas bibliotecas, que o fizeram Borges: Jorge Luis Borges, meu grande amor.
Um comentário:
Parabéns pelo seu amor. É na verdade um belo amor esse que vc escolheu. Tb gosto de Borges, mas não faria tal declaração. Na verdade sou um homem de muitos amores... rsrsrs
Saudade de vc, de qdo nos encontrávamos mais na blogosfera, e fazíamos mais trocas.
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