em São Bento nasci no couro do meu pai.
De Cajarana, fazenda esquecida,
fui Canarana, mãe de meus ais.
Cobri fronteiras mais que compridas,
dancei a dança dos vendavais.
Amei infames corações roídos,
fui largo e me estendi em marginais.
Me fiz na palma verde caída do agreste,
lembro veredas de muitos angicais.
Sofro moído as lanças de meu povo
que não me sabem nestes carnavais.
Sou mundano ardor e flor partida,
brinco de verso com cor de bacanal.
Se escrevo minha noite em letra viva,
é porque quero mais bem e menos mal.
De Cajarana, fazenda esquecida,
fui Canarana, mãe de meus ais.
Cobri fronteiras mais que compridas,
dancei a dança dos vendavais.
Amei infames corações roídos,
fui largo e me estendi em marginais.
Me fiz na palma verde caída do agreste,
lembro veredas de muitos angicais.
Sofro moído as lanças de meu povo
que não me sabem nestes carnavais.
Sou mundano ardor e flor partida,
brinco de verso com cor de bacanal.
Se escrevo minha noite em letra viva,
é porque quero mais bem e menos mal.
3 comentários:
Que bonito dizer de si...
Bjo, bjo
Preciso mesmo dizer algo? Não. Sentir me foi o bastante, mas ainda quero mais! Bjoooo!
Olá José!!
Hoje estou passando descaradamente para fazer uma divulgação do meu livro "Patos" que disponibilizei gratuitamente e democraticamente para download e leitura on-line aqui no meu blog. Agradeço muito a quem puder ajudar com a divulgação!
Desculpe a invasão e obrigado pela oportunidade!
Abraços,
Rafael
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