suturo pétalas que não foram cores
como quem aguarda a revoada.
sou só um homem de mil amores,
não quero nada nem posso nada.
se de querer me atrevo ora alegre,
viro mesa, sozinho, cubro e me aperto.
antigo traço em pés o orbital aberto
se de me ir me faço ser tão agreste.
uso a linguagem para causar espanto
em audiência duvidosa sob chuva fina.
amo sem destinação o corpo-pólis,
cidade-pátria de mim em goles,
que libo e como (eu tudo abraço),
pois no afã cego do fruto me desfaço.
como quem aguarda a revoada.
sou só um homem de mil amores,
não quero nada nem posso nada.
se de querer me atrevo ora alegre,
viro mesa, sozinho, cubro e me aperto.
antigo traço em pés o orbital aberto
se de me ir me faço ser tão agreste.
uso a linguagem para causar espanto
em audiência duvidosa sob chuva fina.
amo sem destinação o corpo-pólis,
cidade-pátria de mim em goles,
que libo e como (eu tudo abraço),
pois no afã cego do fruto me desfaço.
2 comentários:
Sim, suturas pétalas. Ofício para poucos, G.
...
No afã do fruto o melhor mesmo é diluir-se por inteiro. Uauuuu! Gr. Bj.!
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