Por Germano Xavier
quais são os caminhos quando não
mais se caminha? e os
mapas, quando não mais
os tesouros?
magneto corrupto, fogo
de boca de dragão cuspido.
uma minha nuvem negra
de fumaça deixou
a pessoa das casas da minha rua
fatalmente cega.
os paralelos da rua foram sufocados
e não mais
são pisados.
foram baldes derramados de sangue negro
que escorreram pelas ruas
em lágrimas caudalosas,
lágrimas de rio.
oh, deus!, imaculada mácula
que se perdeu em mim,
minha sujeira perdida
que quero, fumegando
minha-nossa máquina-matéria
do cão. de novo é quando?
Um comentário:
Vc já leu "Metal sem Húmus", do Dércio Braúna?
Bjs,
Roberta
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