Por Germano Xavier
Quebre a rosa,
pulsão da primavera,
contra o heterônimo amor,
esta simbólica estação.
Atire a medalha refratária ao engano
da sagração,
pois o próprio verbo,
ao fazer do corpo mapa e mundo,
a despeito das difundidas obscuridades
da Terra,
eterniza-se em si.
Sinalize a morte do infinito,
nascente antiga,
alma volitiva,
guia de imantação.
Quebre-a, pulsando, puro.
Modele o mito
na inaudita ação.
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