Por Germano Xavier
O resultado é sempre um pesar
sobre os ombros,
desmontados
pelo infortúnio da expectativa,
que grita
de modo a ensurdecer a quem ouve
ou espera por respostas
da neblina no quarto,
em suas sombras e distâncias.
O homem caminha
no sufoco das margens e das brechas,
aberturas de inconformismos.
E o homem caminha
em seu passeio único,
no saboreio do sangue das romãs
e das variedades do espelho.
E quando o fim se aproxima,
desviado de sua própria força,
aceita, como num invólucro de covardia,
a fuga desmembrada
de toda a sua angústia e fé.
há em quem grita um desejo por paz, este caos absoluto.
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