Por Germano Xavier
que o fim se dê
numa manhã chuvosa
com o sol preguiçoso a estalar feixes de luz
ao meio do dia
para o decreto do início da noite imensa
que nada seja tão eterno
quanto a pegada da hora imorredoura
na densa travessia do avanço
e que a marca que ficasse no vivido lado
fosse a da paisagem vista
por quem não pode mais recuar
5 comentários:
Boa Jão!! Mandou muito bem...que atmosfera!
[]s
Fim é contrário de começo e causa quase o mesmo efeito. Só que do avesso.
Bom te ler.
Já que ele é inevitável, deixá-lo marcado na mente de quem continua sob o olhar de quem parte, parece-me a maneira perfeita de "vivê-lo". Gr. Bj. e uma linda semana cheia de vida pra você!
Olá Germano!
Belo poema, rodeado por certo mistério qual nebulosa manhã submersa de Outono.
Abraço, fica bem.
Contemporâneo, sofisticado, de levitar! Parabéns!
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